sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Balanços...




Balanço: “Demonstração Financeira que se destina a evidenciar quantitativa e qualitativamente a posição patrimonial e financeira da empresa numa determinada data”.
E se aplicarmos isto às nossas experiências, à nossa vida?
Se a um dado momento paramos para pensar e elaboramos um balanço, vendo que claramente a nossa “situação patrimonial” não se afigura de todo mais atractiva do que era antes… Se as nossas “aquisições”, os negócios que conseguimos “fechar” não produziram o resultado que esperávamos… Se, transpondo para a nossa vida, tudo o que julgávamos nos iria trazer felicidade, afinal não traz… Para quê insistir?
Porque somos tão maus investidores quando toca à nossa vida, a nós mesmos?
Porque é que, quando uma situação em vez de nos fazer feliz nos torna miseráveis, tendemos a insistir nela até ter a prova definitiva que não vai dar… que aquele investimento não tem retorno e não vai melhorar o nosso património…
Se se tratasse de optar pela compra ou não de acções de uma empresa que se apresentasse irrecuperável, o que faríamos?
Talvez fôssemos muito mais felizes se aplicássemos à nossa vida alguns princípios contabilísticos e de avaliação de projectos… Porque se pensarmos objectivamente, jamais nos dedicaríamos a um projecto que sabemos sem futuro!
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